Fundamento da teologia cristã
Durante todo o período denominado “Era Apostólica”, ou período da “Igreja Primitiva”, que durou até o ano 313, portanto todo o primeiro século, segundo, terceiro e parte do quarto século, o império mais poderoso da terra- ROMA – exerceu todo o seu poder e influencia para destruir a comunidade Messiânica conhecida como Igreja Primitiva de Yeshua. Durante sete gerações, um nobre exercito de centenas de milhares de mártires, tem tombado sob o rigor da espada, das feras na arena e nas fogueiras ardente. Contudo, em meio à incessante perseguição, os seguidores de Yeshua Nazareno aumentavam em números... Até que Samael (HaSatan o acusador e adversário de Yeshua, mudou de estratégia, substituiu o glorioso nome de Yeshua por Jesus(Esus) da mitologia céltica,grego-romana e a vitória do adversário estava ganha pensou ele.
O judaísmo alexandrino já chegava a assimilar as riquezas do platonismo e do estoicismo. Filon de Alexandria (13 a.c a 54 d.c) era um representante típico desses judeus helenizados, que organizavam a doutrina extraída das E0scrituras em um sistema teológico e fisolofico elaborado, cuja influencia chega até as comunidades judias da Ásia Menor e da Síria esse sistema que iria preparar o caminho para a teologia cristã.
Notamos claramente aqui, que as filosofias platônica e estoicista é considerada (pela Igreja) como “riqueza”, sendo essa a verdadeira RAIZ da teologia cristã. Por isso é que o apóstolo Paulo afirmou que em seu tempo, o mistério da iniqüidade já operava e mesmo antes da vinda do Mashiach, nos tempos dos selêucidas, antioco Epifanes ousou erguer uma estátua de Júpiter no próprio coração do templo em Jerusalém. “Com efeito, o mistério da iniqüidade já opera, somente falta que aquele que agora o retém desapareça”. (II Tessalonicenses 2:7). Efetivamente foi sob o poder de Pôncio Pilatos (ROMA), que nosso Salvador Yeshua Hamashiach foi crucificado. Na palestina, as comunidades continuam levando uma vida difícil. No ano 62, Tiago foi executado. Depois do ano 70, Jerusalém foi esmagada e destruída pelo General Tito e seu exercito (Romano); sobreviveram alguns pequenos grupos de discípulos na Transjordania; eles separados da corrente acabaram transformando-se em seita heterodoxas, contaminadas pelo gnosticismo e pelo maniqueísmo. Lendo Daniel 9:26-27, descobrimos que “Será tirado o Mashiach, e não será mais, o povo do príncipe que há de vir o ante Cristo (Soten Hamashiach), destruirá a cidade e o Santuário... e sobre as asas da abominação virá o assolador, e isso até a consumação”. Assim nós vimos que foram tirados por (ROMA) o Mashiach, a cidade e o santuário foram destruídos por (ROMA). “E quando a última testemunha do nome de Yeshua Hamashiach tombou martirizada, sob as asas da abominação, veio o assolador, opondo-se a Elohim (DEUS) e elevando-se contra tudo o que se chama DEUS ou é adorado”. ( II Tessalonicenses 2:4). Opõe é que se chama DEUS? – Sem dúvida nenhuma é o glorioso nome Yehoshua hamashiach. Mas o assolador substituiu o glorioso nome do senhor Yeshua Hamashiach, por Jesus Cristo, nome de uma divindade pagã da mitologia greco-romana. Notem que segundo a profecia, seria tirado o Mashiach e NÂO SERÀ MAIS o seu nome seria apagado ( Daniel 9:26-27; Jeremias 11:19; II Tessalonicenses 2:7-7).
“é bem verdade que a ‘missão’ cristã se beneficiou de um contexto histórico e geográfico privilegiado”. (História da Igreja, 25).
Que contexto histórico e geográfico privilegiado seria esse mencionado por Pierre Pierrard em seu livro?
“Duchesne tinha razão ao dizer que o Império Romano foi a pátria do cristianismo. Foi Roma quem indicou à Igreja suas primeiras fronteiras”. (História da Igreja, 25).
Assim o cristianismo deve ser considerado como um verdadeiro sincretismo, como resultante de uma mescla de religiões misteriosas com a gnose pagã. Isso não apenas devido às facilidades oferecidas pelo contexto do Império Romano e pelas preparações ideológicas, mas, principalmente pelas PROFECIAS. Em seu espírito, os sacramentos cristãos não diferem dos mistérios pagãos e das iniciações ocultas.
“Em Alexandria. Centro do helenismo cristão, (...) floresce uma cultura refinada, uma literatura especulativa que atinge pontos culminantes desembocando na miraculosa síntese a filosofia grega com espírito evangélico (...) clemente de Alexandria quer demonstrar a concordância entre a sabedoria antiga e o Evangelho; ele multiplica as analogias, aproximando a Bíblia dos poemas de Hesíodo e de Homero; mas, ao mesmo tempo, insiste na unidade da revelação distribuída pelo Verbo nas diversas culturas”. (História da Igreja, 37).
Quando a abominação da filosofia grega entrou de vez na Igreja, encontrou ferrenha oposição em Tertuliano, o qual dizia: “Que nem um crente se esqueça que a salvação está no Evangelho”. Mas, porque ninguém deram ouvidos a Tertuliano, ele após criticar a apostasia irreversível da Igreja, a abandona:
“Porque Tertuliano pertence à classe dos convertidos intrasigentes. Ainda que se possa lamentar que Tertuliano tenha chegado a injuriar e depois a deixar a Mãe Igreja, julgada muito sonolenta” (História da Igreja 36).
De fato, todos os deuses pagãos foram reunidos em um só panteão e Jesus cristo, tornou-se o substituto de Yeshua hamashiach. Segundo a mitologia grega, christvs é um logos (deus) da mais alta hierarquia solar, é, portanto, em outras palavras, o deus sol. Assim sem saber, os cristão passaram a adorar o deus sol. Jesus cristo, em lugar de Yeshua hamashiach, nosso Salvador e Rei. Mas foi somente com Constantino Magno, que essa defecção tornou-se realidade. Constantino tornou-se devoto de Esus, o deus da guerra, da mitologia céltica e greco-romana. Esus representa uma trindade da mais alta hierarquia solar. E Constantino, como seu devoto fiel de Esus, promulgou o seguinte decreto no dia 7 de março de 321:
“QUE TODOS OS JUIZES E TODOS OS HABITANTES DA CIDADE E TODOS OS MERCADORES E ARTIFICES, DESCANSEM NO VENERAVEL DIA DO SOL” (Codex Justiniano, lib. 3, Título 12, parágrafo 2.).
Não deixe de ler o Artigo sobre cristo o DEUS sol.